sábado, 14 de abril de 2018

EMPRESÁRIO DO TRANSPORTE ESCOLAR DENUNCIA PREFEITURA DE COELHO NETO (MA) AO MPE


Reabertura do Pregão para o transporte escolar pode estar ligada ao possível interesse da prefeitura em favorecer empresa "amiga do governo".

Foto: Reprodução
“O Deus-nos-acuda na licitação do transporte escolar de Coelho Neto (MA) só tem dois caminhos: ou o MPE notifica a prefeitura para dar prazo pra JBF apresentar o Seguro de Transporte e de Passageiros, exigido na vistoria, ou o certamente será cancelado”. Isto foi o que afirmou o representante legal da empresa, Josué Gouveia.

Ele contou ao blog que a JBF foi a única a apresentar a documentação exigida no Edital do certame e que as demais concorrentes foram desabilitadas pelo excesso de formalismo.

Informou que na quinta-feira (12), a empresa JBF se apresentou pela segunda vez para a vistoria dos veículos. A primeira vez, segundo explicou o representante da JBF, aconteceu antes da realização do certame. Porém, naquela oportunidade, ninguém da prefeitura compareceu para proceder a essa exigência. “Por volta das 3 da tarde apareceu uma senhora de nome Francisca Meire se dizendo advogada e articuladora política. Ela fez uma perícia sem entender de nada”, disse Gouveia.

Ele acrescentou que durante a vistoria de quinta-feira (12), a JBF foi desclassificada sem que a prefeitura lhe desse o prazo para apresentar as guias do Seguro de Transporte e de Passageiros.  “Essa mesma exigência constava no Edital de 2017, e mesmo a empresa ganhadora não tendo apresentado o documento foi classificada”, denunciou.

Ao tomar conhecimento de que a prefeitura estaria reabrindo o certame com apenas três empresas remanescentes, o representante da JBF foi à Promotoria de Justiça e denunciou o que chamou de “manobra” para, segundo ele, favorecer uma empresa do interesse do governo. “A empresa que estão protegendo já tem quatro contratos para locação de veículos de passageiros e pick-up. Esses contratos foram firmados com as secretarias de Educação, Saúde, Administração e Assistência Social”, afirmou Gouveia. Ele acrescentou que todo o processo já estaria homologado, motivo pelo qual a sua empresa não poderia ser desabilitada.

O representante da JBF informou ainda que o MPE designou dois serventuários para acompanharem a intrigante reabertura do pregão em que participaram as mesmas empresas, desabilitadas anteriormente por falta de documentação.




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