quinta-feira, 25 de maio de 2017

Prefeito de Coelho Neto passa por cima da Lei e inicia obras sem placas de identificação

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A prefeitura de Coelho Neto (MA), sob o comando do petista Américo de Sousa, não consegue demonstrar confiabilidade nas suas ações.

De tanto tropeçar nos próprios calcanhares, iniciou timidamente a reforma de cinco unidades educacionais, a partir da escola Leozinho Sabido “Orlando Albuquerque”.

Assim como na licitação, para escolha da empresa executora do serviço, a ausência de transparência acontece também no início das obras. Faltam as placas exigidas pela Lei nº 5.194/96, cuja finalidade é a identificação do exercício profissional das pessoas físicas e jurídicas nas obras, instalações e serviços de Engenharia e Arquitetura, públicos ou privados, com vistas à sua fiscalização.

Pela Resolução nº 1.090, de 3 de maio de 2017, as placas de identificação deverão conter, obrigatoriamente: nome do autor ou coautores do projeto; nome do responsável  técnico pela execução da obra, instalação ou serviço, de acordo com o seu registro no Conselho Regional; atividades específicas pelas quais o profissional é responsável; número da carteira profissional e região do registro; nome da empresa executora; prazos e valor da obra.


A ausência dessas placas pode incorrer em medidas punitivas que vão desde a interdição da obra, pelo CREA, e multa ao município, até a cassação do registro dos profissionais responsáveis.

Fato mais grave ainda pode ser observado nas obras de duplicação de um trecho da MA-034, no bairro Bonsucesso. Ninguém sabe se foi feita licitação ou qual ente público a realizou (se o estado ou o município). Até que se prove o contrário, a obra é clandestina, pois não se teve acesso às informações básicas, exigidas pela Lei. 

Isto, de acordo com a Constituição Federal vigente no Brasil, é crime de ausência de publicidade, além de incorrer em má conduta pública.

Esse público e notório desrespeito às Leis, representa, quem sabe, mais uma das grandes decepções da população por acreditar num político que se dizia imune e contra a todo e qualquer tipo de ilegalidade.

O Secretário de Obras, Orlando Azevedo, mais uma vez, não foi encontrado para falar sobre o assunto.


Se mudou, foi pra pior!  

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