quinta-feira, 2 de março de 2017

Descaso na Educação vai comprometer o início do ano letivo em Coelho Neto

Governo do estado e prefeitura abandonam a educação no município
(Foto: Internet): Américo e Dino: Parceria do atraso.
Às vésperas do início do ano letivo, as escolas das redes estadual e municipal ainda não passaram por reforma. Os problemas de infraestrutura são visíveis nas fachadas e no interior desses estabelecimentos de ensino em Coelho Neto: goteiras, falta de pintura, bebedouros quebrados, fiação elétrica exposta, portas e janelas quebradas, ventiladores queimados. Com isso, aumenta a desconfiança dos pais de alunos no gestor Américo de Sousa (PT), no tocante suas obrigações para com a educação. 
E. M. José Barreto

Da mesma forma, essa desconfiança atinge também o governo estadual. Na opinião de um professor que leciona nas duas redes, a visão obtusa do prefeito Américo de Sousa e do governador Flavio Dino (PC do B) só tem evidenciado a situação de abandono em que se encontram as escolas. A escola municipal Benedito Duarte, no centro, não oferece as minhas condições de trabalho para os profissionais da educação. 
E. M. Benedito Duarte
Pátio interno da E. M. B. Duarte

O matagal toma conta do pátio interno, invadindo janelas, piso esburacado, rachaduras nas paredes e no muro e lixo acumulado no portão de acesso; a escola José Barreto, no bairro Anil, está praticamente encoberta pelo matagal. A única coisa que se consegue enxergar nitidamente é o telhado. Na escola Diego Bacelar, no bairro Novo Tempo, a situação é também vergonhosa. A estrutura apresenta total deterioração. 
Quadra da E. M. Diego Bacelar
O desgaste atinge também as escolas estaduais, como por exemplo a Unidade Integrada C. Neto. Ela é o retrato sem retoques da falta de compromisso do governo do estado para com a educação no município. 
Pátio interno da U.I. Coelho Neto

Teto da U. I. Coelho Neto
A escola Justino Bastos, recentemente construída, vive a mesma situação indigna. Outra realidade é o risco à saúde dos alunos e professores ao frequentarem essas escolas, sem que alguma providência seja tomada. Pelo menos esta é a preocupação de uma mãe de aluno que não quis se identificar: “Aqui no nosso bairro onde o lixo tá deste jeito é um perigo, imagine numa escola dessa, que até cobra deve ter aí, dentro desse matagal!?” 
U. I. Justino Bastos

A mesma situação atinge as escolas da zona rural, onde o acesso está parcialmente comprometido pela falta de manutenção das estradas. O transporte desses alunos certamente vai ser prejudicado pela falta de manutenção dos ônibus. Diante de tanto descaso, dificilmente o ano letivo comece na segunda-feira, 6, conforme o anunciado. A nossa reportagem procurou o secretário municipal da educação, Milton Mourão, mas foi informada que o mesmo estava atarefadíssimo na Semana Pedagógica. Alguém vai ter que virar nos 30, mesmo porque, os repasses do governo federal para a educação estão rigorosamente em dia e são abundantes!

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