quinta-feira, 11 de junho de 2015

SINTASP e a política partidária



SINTASP – MCN E A POLÍTICA PARTIDÁRIA

Diferentemente do que tenho publicado neste Blog, hoje quero me ater a uma análise superficial sobre o comportamento de um dos líderes sindicais do SINTASP-MCN, entidade de representatividade dos servidores públicos de Coelho Neto – MA. Inicialmente, devo afirmar que não há da minha parte nada pessoal contra os diretores daquela entidade. Porém, pela ótica da moralidade, não posso me abster de comentar a forma como está sendo conduzido o sindicato que tem também a minha participação na sua constituição. Em verdade, o que ocorre hoje dentro do SINTASP é o mesmo que vem acontecendo desde que caiu nas mãos dos líderes do PT local: é a entidade servindo pra alimentar financeira e eleitoralmente um grupinho de três famigerados exploradores da categoria. Ora, filiação partidária do sindicalista é uma coisa; outra é a “filiação” da entidade a um partido político. Esta confusão diz respeito a uma insuficiente diferenciação entre política e sindicalismo. Frequentemente acaba ocorrendo uma super politização da ação sindical, definida a partir de programas político-partidários, o que a torna inconciliável. Esse modelo de atuação é um esquema herdado de Getúlio Vargas, caudilho que se valeu como ninguém dos sindicatos como instrumento de controle das massas populares. A pior coisa que possa existir para os trabalhadores é a aliança entre sindicatos e partidos políticos. O trabalho mais espúrio também é o do sindicalista que defende interesses eleitoreiros em detrimento de sua classe. Algo muito próximo da fábula do escorpião que jurou não picar o sapo na travessia do rio. Afinal, fazer politicagem – que é a mistura de política com molecagem – escudado em uma entidade associativa é o que há de melhor para proteger oportunistas e demagogos. O fato de esse representante sindical cuspir ameaças, afrontas e achincalhamentos na emissora de rádio do seu partido político contra servidores e autoridades é no mínimo uma irresponsabilidade incomensurável. O certo, a meu ver, seria esse “não sei o quê!” convocar uma Assembleia Geral para informar a categoria sobre suas conjecturas e, diante das constatações, acionar a justiça. Mas, isso é para quem tem escrúpulos, e não para um politiqueiro invejoso, derrotado pelos seus procedimentos.   

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